sábado, 30 de abril de 2011

Dores na coluna cervical podem se originar na boca


Você não tem tempo para comer direito e vive beliscando qualquer coisa. Esse hábito cada vez mais comum, aliado a problemas bucais, pode resultar em dores na coluna cervical. Tudo começa com a consistência da comida que ingerimos atualmente. Elas são mais fáceis de mastigar e isso faz com que a musculatura da face deixe de exercer a função para a qual ela foi criada. 
"Mastigar bem produz um relaxamento da musculatura", diz o cirurgião dentista Lauro Delgado, especialista em estética e reabilitação oral. Ele explica que a falta de mastigar alimentos mais duros, aliada a problemas bucais como contato prematuro (ao fechar a boca um dente tem contato antes que os demais), uma obturação mal feita ou o apinhamento (dentes encavalados) resultam em problemas de mordida que quase sempre geram uma disfunção na articulação terporomandibular, mais conhecida como ATM. 
E, numa sucessão de mordidas erradas, desgastes e compensações, o corpo se encarrega de adequar, nesse caso negativamente, articulações, músculos e ossos, que resulta em dores na coluna cervical. "Estudos realizados na Europa e nos Estados Unidos mostram a forte relação entre a postura corporal com atividades vitais como respiração e, principalmente, alimentação", explica Francisco Rogério Aguiar de Menezes, cirurgião dentista, bucomaxilofacial e chefe das equipes de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial.
Ele lembra que a coluna vertebral também envolve uma série de nervos, tendões, músculos e ligamentos que doem quando há algo errado e que não é comum as pessoas relacionarem problemas bucais com alterações no organismo. "No geral, quando sentem dores nas costas, as pessoas procuram um especialista em coluna, um ortopedista, mas na consulta descobre-se que a origem do problema está na boca", diz o doutor Lauro. 
"Quando a mordida não é perfeita, a mandíbula se desvia lateralmente para fazer o ajuste e compensar o desequilíbrio", acrescenta. Como resultado, temos uma mordida desalinhada e a mandíbula sobrecarregada de um só lado. Dessa forma, os músculos do pescoço, e a seguir da coluna cervical, acompanham esse novo posicionamento na tentativa de compensar o desvio causado na boca. "Assim, temos um problema desencadeado e, a seguir, refletido na coluna cervical", diz ele.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Assuntos relacionados à genética e evolução - Revista CIÊNCIA HOJE

  • Não é possível retirar o DNA de um pequeno fragmento de tecido e reconstruir um ser vivo.
Isso porque o fato de se ter a disposição fragmento ou genoma inteiro de uma espécie não significa que se pode obter um ser viável. É possível introduzir pequenos fragmentos de DNA em células vivas e conseguir uma proteína codificada pelo gene, mas não obter um ser pluricelular a partir de seu genoma (apenas em bactérias).



  • Hipótese antiga sobre evolução ainda está cercada de equívocos. Darwin e Lamarque - herança dos caracteres adquiridos
A bióloga e historiadora Lilian Al-Chueyr Pereira Martins, em artigo publicado em 2006 na edição "os grandes erros da ciência" remete-se ao relato de Darwin (defensor da teoria da evolução), ter testemunhado o caso de uma vaca que perdera um dos chifres por inflamação ter dado luz a descendentes com falta de chifre, coincidentemente do mesmo lado. Demonstrando as grandes divergências que ocorrem quando o assunto é herança de caracteres e evolução.

  • A mata atlântica pode não estar resistindo à ação humana, mas conseguiu sobreviver à era do gelo
O objetivo dos pesquisadores era estudar a evolução do grupo de sapos Rhinella crucifer averiguando a diversidade genética do grupo. O resultado foi surpreendente, pois mostrava a presença dessas espécies em regiões onde a mata atlântica teria sido destruída.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Saúde Bucal, Saúde do Corpo: O que talvez você não saiba sobre a inflamação gengival

Uma inflamação gengival pode estar associada a outras doenças do corpo, tais como diabetes,   acidente vascular cerebral, artrite e problemas cardíacos.

  •     Associação com a Diabetes:  Pesquisas recentes apontam que a doença gengival crônica severa (periodontite) está geralmente   associada à diabetes e pode ser considerada uma de suas complicações crônicas. Além disso, pode interferir no controle do nível de glicose no sangue de diabéticos. Um estudo recente, envolvendo mais de 200 pacientes, analisou a relação entre a diabetes e a periodontite. Os resultados mostraram que os casos de diabetes apresentavam nível maior de periodontite em relação àqueles sem a enfermidade.
  • Associação com Acidente vascular cerebral: Pesquisas recentes demonstram que o acidente vascular cerebral pode estar relacionado à doença gengival crônica severa (periodontite). Um estudo analisou a presença de placas arteriais (depósitos de gordura) em pacientes que apresentavam ou não periodontite. As pesquisas mostraram que os pacientes com periodontite possuíam quatro vezes mais depósitos de placa arterial em comparação com os outros que não apresentavam a doença.
  • Associação com Artrite Reumatóide: A periodontite e a artrite reumatóide são muito similares; ambas têm a mesma natureza inflamatória e resultam na danificação ou perda de tecidos. Tem-se especulado que tais semelhanças podem gerar uma ligação entre as duas doenças, em que a periodontite possivelmente influenciaria a artrite reumatóide e vice-versa. Um estudo recente analisou o impacto do tratamento da periodontite na artrite reumatóide, medindo o nível de marcadores bioquímicos e clínicos em pacientes com ambas as doenças. Os resultados indicam que o tratamento da periodontite pode afetar os marcadores bioquímicos e clínicos da artrite reumatóide.
  • Associação com Problemas Cardíacos: Pesquisas recentes indicam que a doença crônica gengival (periodontite) pode estar associada a problemas de coração (cardiovasculares). Acredita-se que as proteínas inflamatórias e as bactérias do tecido gengival adentram na corrente sangüínea e provocam efeitos diversos no sistema cardiovascular. Um estudo recente analisou a presença de bactérias conhecidas por causar doenças crônicas gengivais graves e por espessar as paredes dos vasos sangüíneos, o que comumente se observa em problemas cardíacos. Após analisar amostras de mais de 650 pacientes, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o maior espessamento dos vasos sangüíneos estava associado à presença das mesmas bactérias encontradas na placa bacteriana dentária, conhecidas por provocarem a periodontite.
Fale com seu dentista se você tem algum tipo de problema gengival e, se for o caso, quais os medicamentos você deve tomar. Seu dentista irá obter informações importantes sobre sua saúde e supervisionar o tratamento junto de seu médico.

terça-feira, 12 de abril de 2011

FEIRA DE CIÊNCIAS

Trabalho sobre a 3ª semana do desenvolvimento embrionário, orientado pelo Profº. Dr. Roberto Pinheiro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dupla usa célula-tronco para produzir dente novo



Criar um dente novo a partir de um velho, e ainda usando o famigerado siso, deverá ser viável em até uma década. Quem promete é uma dupla de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo.

Os estudos realizados pelos dentistas Silvio e Mônica Duailibi no Departamento de Cirurgia Plástica da Unifesp ainda não são feitos em humanos, mas estão próximos disso.

Por enquanto, o mais recente resultado científico da dupla, publicado neste mês no periódico "Journal of Dental Research", mostra que é viável fazer crescer dentes em ratos usando células-tronco adultas extraídas de um outro dente.

Estudos anteriores do casal haviam mostrado que é possível fazer o órgão surgir no abdômen do roedor. Agora, o avanço foi maior.

"Nós conseguimos fazer com que o dente nascesse no lugar onde ele realmente deveria crescer, na mandíbula", diz Silvio Duailibi. "O processo ocorreu em três meses e deu origem a um dente com todas as suas estruturas, mas ainda sem as dimensões normais."

Para chegar aos dentes nos ratos -o grupo também já testou com sucesso o uso de células humanas neste processo- é preciso ter em mãos três ingredientes básicos, diz a dupla.

O primeiro são as células-tronco, que no caso humano poderão ser retiradas do siso. Elas são colocadas em um polímero que vai servir como uma espécie de "cimento" para que as células possam ser fixadas na mandíbula. Após fazer esse papel, o polímero é totalmente absorvido pelo organismo.

O veículo com a matéria-prima celular ainda precisa de um empurrãozinho, no caso um tecido vascularizado, para poder fazer com que o dente, ainda sem uma função definida, realmente cresça.

"Em termos genéticos, ao usarmos as células de um dente jovem na base do processo, estamos fazendo despertar uma espécie de memória genética que as células têm", diz Mônica.

Ou seja, usar as polêmicas células-tronco embrionárias (que são retiradas do embrião morto) não resolveria muita coisa neste caso, já que estas não possuem memória nenhuma.

Além disso, orientar a organização dos tecidos celulares para que todas as partes do dente cresçam corretamente é muito mais fácil com as células adultas. Elas, no passado, já passaram por este mesmo processo uma vez.

Apesar dos obstáculos científicos que existem pela frente, é possível, segundo Mônica, imaginar que em menos de dez anos as pessoas já poderão desfrutar das suas terceiras dentições biológicas, depois de passarem pela de leite e também pela da fase adulta.

O mais importante, segundo a dupla, é ter a certeza de que o método é seguro e confiável. A reintrodução de células em um paciente, mesmo que seja do próprio, pode embaralhar o ciclo celular -processo que, em tese, é o mesmo que faz aparecer os tumores.

"Nossa meta agora é testar a eficácia desta técnica. Mesmo porque, em um primeiro momento, o paciente vai pagar caro por isso e precisamos ter certeza que tudo vai funcionar como o esperado", diz Silvio.

A dupla, afirma, está otimista. "Esse caminho da bioengenharia é uma opção bastante viável não apenas para os implantes dentários, mas também para todos os transplantes de órgão", diz Mônica.

Segundo a pesquisadora, no médio prazo, a técnica pode ser mais barata para as políticas públicas de saúde do que os tratamentos utilizados hoje, especialmente para os mais velhos: no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 56% dos idosos não possuem sequer um dente funcional.


CORPO E BOCA SAUDAVEIS


Clique aqui para assistir o video




A Johnson & Johnson, em parceria com a empresa americana Anatomical Travelogue, produziu um vídeo com imagens inéditas da cavidade bucal, mostrando, pela primeira vez, o deslocamento das bactérias orais para o resto do organismo. A captação dessas imagens reais, macro e microscópicas, só foi possível graças a uma tecnologia de última geração e câmeras hipersensíveis capazes de demonstrar didaticamente como a saúde oral interfere na saúde global do corpo.


As informações que fundamentam o vídeo foram apuradas por pesquisadores das principais universidades americanas e por estudos epidemiológicos de pesquisadores europeus e brasileiros, que elucidaram dados recentes sobre a relação entre saúde bucal e sistêmica. Esta relação está mobilizando as mais importantes autoridades de saúde no mundo inteiro.


As cenas do vídeo, de três minutos, oferecem imagens que ilustram as evidências destes estudos (que relacionam saúde sistêmica com saúde oral), além de proporcionar momentos de deslumbramento com a visualização de processos e elementos jamais mostrados

AIDS pela Boca - Pode ser o primeiro caso de transmissão do vírus da Aids durante um beijo prolongado


Foi divulgado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Atlanta (CDC), nos EUA. Atenção: isso não quer dizer que a contaminação se deu pela saliva. Ao contrário, a hipótese mais provável é que a transmissão tenha ocorrido porque os dois parceiros tinham periodontite - doença que afeta a região em torno dos dentes e provoca sangramento das gengivas.

Assim, o vírus teria sido transmitido através do sangue. O casal era acompanhado por pesquisadores do CDC desde 1992: o rapaz é soropositivo e a moça acaba de descobrir que foi contaminada entre julho de 1994 e julho de 1995.

Segundo os médicos, os dois só mantinham relações com camisinha e evitavam sexo oral. Testes de laboratório confirmaram que o vírus encontrado na mulher é geneticamente idêntico ao de seu parceiro, descartando a hipótese da contaminação ter se dado por uma terceira pessoa.
Ele contou que sua gengiva sempre sangrava quando usava fio dental e que fazia isso à noite, antes de se relacionar sexualmente.

O beijo nunca foi considerado uma atividade de risco e não há registro de contaminação pela saliva. Para Carlos Alberto Moraes de Sá, responsável pelo programa de combate à Aids do Hospital Gafrée Guinle, do Rio de Janeiro, a contaminação pela boca é muito rara porque essa região é no ser humano uma das mais resistentes à infecção.


Halitose

Dentistas especialistas em mau hálito afirmam que por mais que uma pessoa escove bem os dentes à noite, acaba acordando com um pouco de mau cheiro na boca, por causa do jejum prolongado e da falta de salivação durante o sono.
Destacaram que retirar as amídalas para eliminar o mau hálito não é eficaz se essa não for a única causa. Os restos de comida que saem da amídala têm cheiro forte de enxofre, típico do mau hálito, e se chamam cáseos amidalianos. O ideal é resolver o problema sem cirurgia, por meio de uma boa e constante higiene bucal.
O estômago não altera o hálito, o que já é comprovado cientificamente, de acordo com os dentistas. Mesmo que alguém tenha gastrite, hérnia de hiato ou refluxo não apresentará necessariamente mau cheiro crônico na boca. Além disso, quem fuma pode ter uma saúde bucal deficiente e o gosto amargo não é necessariamente um indicativo de mau hálito.
O problema pode, ainda, ser decorrente de cárie ou inflamações na gengiva. Além disso, as bactérias do mau hálito, segundo especialistas, já foram relacionadas a doenças cardíacas e respiratórias. Por fim, a halitose é um desequilíbrio orgânico, e não há fatores genéticos envolvidos.

Calourada da Odonto

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Oração do dentista

Senhor, agradeço de coração, o fato de ser um estudante de odontologia e futura cirurgiã Dentista. Sua bondade infinita permitiu-me a dádiva desse talento e a oportunidade desta profissão... Que eu não enterre este meu dom Senhor, mas faça produzir frutos, num trabalho feito com amor. Abençoe, por favor, a minha mente, para que eu diagnostique e trate corretamente todos os trabalhos que fizer, abençoe, também as minhas mãos, tornando-as leves, eficientes e caridosas ferramentas cristãs no cumprimento dos meus ideais profissionais e humanos. Que eu seja sempre fiel aos meus preceitos de honestidade, usando meu trabalho com o sentido de honra, perfeição e caridade, para tornar os homens livres da dor e assim, poderem enfrentar a vida com sorrisos felizes e confiantes! Obrigada, Senhor, pelo Dom da minha vida; pela minha família; pela minha futura profissão; pela bela natureza que nos rodeia e, principalmente, obrigada por eu poder chamá-lo de Pai e por ser meu querido e maravilhoso Deus do Amor!

Trabalho de genética: Descoberta da endonuclease de restrição

Trabalho exposto na feira de ciências da faculdade Leão Sampaio, orientado pelo Profº. Dr. Flávio Furtado de Farias